Florianópolis:
caminhando no Brasil
de praia deserta em praia selvagem
03/07/2022
Laurent Lefèvre
Florianópolis é um renomado balneário. A capital do estado de Santa Catarina oferece magníficas caminhadas ao longo de sua costa durante o verão do hemisfério norte. Entre a praia abandonada que parece despertar sob os degraus do caminhante e a floresta semi-tropical, a Mata Atlântica com sua vegetação densa e luxuriante.
Florianópolis, a ilha capital do estado de Santa Catarina (sul do Brasil), é famosa por suas praias, que são populares entre os turistas brasileiros de meados de dezembro até o início de fevereiro, época de suas férias de verão e carnavais. Entre as 47 praias oficialmente listadas, principalmente no norte, leste e sul da península, há algumas praias isoladas que são particularmente adequadas para caminhadas, sozinhas ou em pequenos grupos.
Desertas do final de junho até o início de julho e inacessíveis, exceto por barco ou a pé, elas recuperam seu lado selvagem como a imensa Praia Mole. Ideal para colecionadores de horizonte que gostam de vistas de tirar o fôlego, caminhar com o spray do mar, traçar sua rota sem mapa ou GPS e nadar em águas frias, como um verão normal na Bretanha, França.
Desertas do final de junho até o início de julho e inacessíveis, exceto por barco ou a pé, elas recuperam seu lado selvagem como a imensa Praia Mole. Ideal para colecionadores de horizonte que gostam de vistas de tirar o fôlego, caminhar com o spray do mar, traçar sua rota sem mapa ou GPS e nadar em águas frias, como um verão normal na Bretanha, França.
Bairro Lagoa da Conceição, ao leste de Florianópolis h2>
Existem vários caminhos para explorar as praias ao redor da Lagoa da Conceição – comece na ponte de táxi da Lagoa da Conceição e caminhe ao longo da lagoa pela Av. das Rendeiras, que começa após a ponte. Em um dia, é possível descobrir a Praia da Gravatá, Mole e Galheta ou passar a tarde em uma delas. Por exemplo, em Joaquina através das altas dunas costeiras (Dunas da Joaquina: leia aqui) ou na Galheta da praia Mole ou Barra da Lagoa.
Gravatá, a mística
Uma praia oceânica quase esquecida, localizada entre Mole e Joaquina, a Praia da Gravatá só é acessível através do Caminho dos Pescadores (ou trihla de Galheta), que faz parte de um parque natural. Este curto caminho de 1.300m (uma hora) leva através de arbustos e formações rochosas e depois desce até as águas cristalinas desta praia de areia branca rodeada de rochas. O caminho oferece várias vistas panorâmicas de Mole e Galheta, que podem ser vistas ao longe.
Deserta no início da tarde de segunda-feira, 27 de junho, a praia da Gravatá oferece a oportunidade de nadar e tomar banho no mar fresco, mas calmo. Na maré cheia, o mar cobre quase inteiramente a faixa de areia de 8 a 20 metros de comprimento nesta pequena baía, que não tem habitação, exceto uma simples cabana de pescador. Cercado por pedras que parecem ter sido colocadas ali por alguma força misteriosa, este site se presta à observação dos elementos naturais, uma atividade que vem sendo praticada aqui há milhares de anos. Evidências da existência de antigos habitantes na região foram encontradas sob a forma de pedras com marcas pré-históricas, oficinas de escultura e megalitismo que compõem um observatório pré-histórico com funções astronômicas. Estas pedras, que proporcionaram uma melhor compreensão do universo, são agora utilizadas para atividades mais narcisistas.
Deserta no início da tarde de segunda-feira, 27 de junho, a praia da Gravatá oferece a oportunidade de nadar e tomar banho no mar fresco, mas calmo. Na maré cheia, o mar cobre quase inteiramente a faixa de areia de 8 a 20 metros de comprimento nesta pequena baía, que não tem habitação, exceto uma simples cabana de pescador. Cercado por pedras que parecem ter sido colocadas ali por alguma força misteriosa, este site se presta à observação dos elementos naturais, uma atividade que vem sendo praticada aqui há milhares de anos. Evidências da existência de antigos habitantes na região foram encontradas sob a forma de pedras com marcas pré-históricas, oficinas de escultura e megalitismo que compõem um observatório pré-histórico com funções astronômicas. Estas pedras, que proporcionaram uma melhor compreensão do universo, são agora utilizadas para atividades mais narcisistas.
Praia Mole, a rebelde
Uma caminhada de 15 minutos ao longo da estrada desde a entrada do Caminho dos Pescadores é a Praia Mole, que começa no litoral norte da Ponta da Gravatá e termina na Ponta do Meio. Na tarde de segunda-feira 27 de junho, as águas claras do mar agitado sobem muito rapidamente e mordiscam a vasta faixa de 10-75m de largura de areia branca – os pescadores a chamam de « terreno mole », daí o nome.
A bandeira vermelha é hasteada e o rugido do oceano e o vento soam como um lembrete do perigo deste local rebelde usado, como a Praia da Galheta, para o surf, kitesurf e esportes aéreos como parapente e asa-delta – seus entusiastas usam as encostas arborizadas que a rodeiam para se lançarem. Em clima calmo, a natação é permitida e supervisionada durante todo o ano.
Com quase 960 m de extensão, esta praia selvagem, perfeitamente preservada, é em si mesma uma caminhada, até as rochas da Ponta do Meio que a separam da da Galheta. Parecendo obras de arte terrestre forjadas ao longo do tempo pelo oceano e pelos elementos, elas formam um parque de esculturas ocupado por volta das 16h por algumas crianças que se divertem subindo nelas e esta pensiva avó de cabelos brancos. Neste nível, dois caminhos (Restinga e Costãozinho) começam um pouco mais acima, levando à Praia da Galheta: siga o guia e os bons conselhos de Chico Martin, um cantor-guitarrista local, para percorrer estes caminhos costeiros, que podem ser percorridos com ou sem um violão!
A bandeira vermelha é hasteada e o rugido do oceano e o vento soam como um lembrete do perigo deste local rebelde usado, como a Praia da Galheta, para o surf, kitesurf e esportes aéreos como parapente e asa-delta – seus entusiastas usam as encostas arborizadas que a rodeiam para se lançarem. Em clima calmo, a natação é permitida e supervisionada durante todo o ano.
Com quase 960 m de extensão, esta praia selvagem, perfeitamente preservada, é em si mesma uma caminhada, até as rochas da Ponta do Meio que a separam da da Galheta. Parecendo obras de arte terrestre forjadas ao longo do tempo pelo oceano e pelos elementos, elas formam um parque de esculturas ocupado por volta das 16h por algumas crianças que se divertem subindo nelas e esta pensiva avó de cabelos brancos. Neste nível, dois caminhos (Restinga e Costãozinho) começam um pouco mais acima, levando à Praia da Galheta: siga o guia e os bons conselhos de Chico Martin, um cantor-guitarrista local, para percorrer estes caminhos costeiros, que podem ser percorridos com ou sem um violão!
Galheta, uma praia em seu estado natural
Protegida por uma colina que a isola da estrada, a Galheta só é acessível a partir da Prai Mole ou via praia da Barra da Lagoa por um caminho mais longo e descrito como mais difícil. Situada em uma zona de preservação permanente (um parque natural de quase 150 hectares que não é construído e onde é proibido acampar), esta longa praia de beleza natural, intocada pelas mãos humanas, é reservada ao nudismo, que é opcional e não muito comum nesta estação.
Entre sua colina verde de onde flui água doce e de onde se pode tomar banho de água doce, as rochas brilhando ao sol em sua faixa de areia branca de 3 a 75 m e sua água cristalina, é fácil entender que « a Galheta » é um lugar onde se vem para encontrar inspiração, para praticar o sufismo (perto da pedra da bica), para meditar e, claro, para tocar seus instrumentos!
Entre sua colina verde de onde flui água doce e de onde se pode tomar banho de água doce, as rochas brilhando ao sol em sua faixa de areia branca de 3 a 75 m e sua água cristalina, é fácil entender que « a Galheta » é um lugar onde se vem para encontrar inspiração, para praticar o sufismo (perto da pedra da bica), para meditar e, claro, para tocar seus instrumentos!
Distrito de Pântano do Sul, sudeste de Floripa
A Trilha da Lagoinha do Leste leva a uma das mais belas praias da ilha, a Lagoinha do Leste, que só é acessível a pé ou de táxi aquático. A caminhada, que começa na praia de Armação, é de 12,2 km de ida e volta e leva quatro horas – vá até a Praia da Armação (Igreja Batista Praia da Armação) e depois vire à direita ao longo da praia para chegar à Ponte da Trilha da Lagoinha do Leste.
De praia em praia
Bem sinalizada, este caminho de pedra serpenteia pelas alturas e depois atravessa a Praia da Armação e a Praia do Matadeiro. Cada praia parece estar abandonada nesta quinta-feira 30 de junho no final da manhã, como se estivesse acordando sob os pés do caminhante. Na metade da trilha, o caminho vai até a Mata Atlântica, uma floresta semi-tropical com vegetação densa e exuberante – agaves floridas, bananeiras… – onde os índios Guaranis viveram antes do período colonial, a partir de 1500. Depois se torna costeira e mergulha em direção à praia sublime da Lagoinha do Leste.
Lagoinha do Leste, a selvagem
Cunhada entre dois penhascos e pouco mais de um quilômetro de comprimento, margeia uma lagoa pacífica com águas rasas (2 a 3 cm) e translúcidas, a Lagoinha do Leste, que vem de um rio que se eleva sobre o morro. Uma zona ecológica que não pode ser construída, como a Galheta, tem todos os atributos de uma praia grande e não abordada que se presta à exploração: entre a tranquilidade da lagoa, o poder do oceano e as encostas íngremes que parecem tê-la impedido de quase tudo.
Uma (agradável) surpresa da civilização, dois nativos que acampam na área dirigem um rudimentar café de praia – eles podem até mesmo levá-lo de volta à Praia da Armação em seu barco a motor inflável. Durante todo o ano, serve o imperdível « pastéis com caïpirinha », para ser apreciado na beira da lagoa, sozinho no mundo de frente para o oceano! De novembro até o carnaval de fevereiro (o período de férias de verão brasileiro de dezembro a janeiro), esta praia deserta acolhe 1.000 a 1.500 pessoas, com uma forte influência festiva durante o carnaval: outra atmosfera…
Uma (agradável) surpresa da civilização, dois nativos que acampam na área dirigem um rudimentar café de praia – eles podem até mesmo levá-lo de volta à Praia da Armação em seu barco a motor inflável. Durante todo o ano, serve o imperdível « pastéis com caïpirinha », para ser apreciado na beira da lagoa, sozinho no mundo de frente para o oceano! De novembro até o carnaval de fevereiro (o período de férias de verão brasileiro de dezembro a janeiro), esta praia deserta acolhe 1.000 a 1.500 pessoas, com uma forte influência festiva durante o carnaval: outra atmosfera…
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